Desfazer lágrimas refazendo-as em sorrisos sempre foi a missão. Poder acordar com vontade de sair da cama, espreguiçar-me e aperceber-me do quão bonito pode ser tudo o que nos rodeia. Ter olhos brilhantes, lábios rasgados, ambições e objectivos a alcançar. Querer ir mais além...pelos outros mas essencialmente por mim. A missão era revoltar-me contra a minha própria revolta e aprender a amar o que tenho! Hoje sim, posso dizer que consegui vencer-me! E conseguirmos vencer-nos a nós mesmos é muito mais difícil do que vencer qualquer outro que se avizinhe! É ir contra o que somos, o que sentimos ou achamos sentir...ser mais do que tentamos viver! E, no final de contas, poder dizer “Missão cumprida!!!”
Era a sua praia, o seu mar.O sítio onde sempre passara as suas férias. O seu local de eleição. O seu refúgio.Conhecia-o como as palmas das suas mãos.E nada nem ninguém a faria nunca esquecer o seu abrigo.Podia parecer pouco mas era mais que muito. Era tudo!
á aprendi a deixar de ter 'medo'.Já aprendi a calar o que não gostava com medo do desagrado.Já aprendi a crescer. E a verdade é que cresci.Não tenho medos. Não tenho receios.Estou na mais bela idade. Quero aproveitar, desfrutar e curtir ao máximo sem pesos na consciência de coisas que não fiz.A partir de hoje...nada mais ficará por dizer!
A dor dói mais quando é calada.Falando-a atenua...e acabará por se dissipar...mais tarde ou mais cedo.Falei-a. Aliviei-me. Sinto-me mais leve, mais confiante.Custou mais foi.Nunca mais irei calar o que me corrói a alma.
Bom saber e sentir que muitas das coisas que julgava desaparecidas se mantêm.Afinal sempre foram, são e serão sempre verdadeiras...por isso é que nunca se perdem!Feliz por reviver coisas que já me fizeram tão feliz!
Ao certo, não sei o que se passa.Às vezes invade-me aquele sentimento de impotência...outras, aquela sensação de que tudo é meu e está na minha mão. Umas vezes quero dar tudo...outras pareço não ter nada, nunca ter tido nada.O passar dos anos pesa nas minhas costas. Arrasto os pés já quase sem força...e é sempre mais uma vitória...mais um passo em frente, pronto às adversidades que se acercarem.Entre a alegria de viver e o desespero de querer morrer está a pessoa que sou e que em mim vive. Está o pesar do tudo que carrego e a leveza da alma que já cá não está.Metade de mim fugiu e eu não sei já onde estou.
Deixas-me contar-te um segredo?Fazer de ti tudo o que quis e quem nunca tive?Torna-te parte de mim, parte do meu mundo!Respira o mesmo ar que eu e divide a essência do viver!Sê livre de ti. Sê-me! Larga o que é teu!Desprende-te do teu ser!Divido contigo o meu corpo, a minha alma, o meu espírito.Faz de mim o teu abrigo, repouso, refúgio e torna-me o corpo da tua alma, a alma do teu corpo!Conta comigo na tua vida desinteressadamente como fazes contigo! Sem preveres fazê-lo por seres dado adequirido, inerente à tua pessoa...Tu tens que ser meu!Eu tenho de ser tua!Temos de ser um só! Dois corpos e uma só alma!
Sente o calor deste quente que nos une.Ignora o frio criador de (des)ilusões e aperta-me contra o teu peito.Faz-me confiar-te-me! Faz-me desejar ardentemente ser tua sem medos, receios, inibições...Encontra-te para me encontrares...e agarra-me com toda a tua força, sem nunca mais me largares!Dá-me a tua mão, o teu sorriso, o teu colo, o teu abraço, o teu beijo... Faz-me ver e entender que não há nada que separe um grande e verdadeiro Amor! Não partas nunca de onde estás! Fica comigo aqui...no espaço que dá lugar ao tardio mas desejado Amor...o meu, o teu...o nosso Amor!
Escrevi uma carta.Era papel e tinta como tantas outras cartas. Estava envolvida num bonito (e invulgar) pedaço de cetim vermelho. Dizem que o vermelho é a cor da paixão e que o cetim remete para o desejo. Eu fi-lo apenas porque me pareceu quase que necesário. Mas aquele vermelho...sufocava-me! De olhos penetrantes...ideias trémulas...rasguei aquele bonito tecido. Agora eram farripas de qualquer tecido vulgar...igual a tantos outros.A carta, desdobrei-a. Rasguei-a. Deitei-a fora.Era uma carta bonita mas palavras em vão. Tu não voltarias por todas as palavras doces e ternas, por todas as cartas e pedaços de vermelho cetim.
Tinha como certo nunca abrir mão do que me fazia feliz! Ficar com o que me preenchesse, só para mim, para que pudesse senti-lo para sempre.Mas o 'para sempre' só dura o tempo suficiente para terminar e...abri a mão...a felicidade voou!Foi!!!Sentiu-se liberta e não ficou à espera do que pudesse vir.Desde então nunca mais cá passou.Hoje, ela não mora aqui!
Era o cintilar dos teus olhos, o doce toque da tua mão.Conhecia esses lábios...as palavras proferidas. Eu sabia-as como ninguém, de tanto as ter ouvido. Sussuravas-mas vezes sem conta e era sempre como se nunca as tivesse escutado. Tinham sido as minhas, as nossas palavras. As nossas juras, as nossas declarações. Os nossos dedos entrelaçados, braços apertados e olhos brilhantes com lágrimas a percorrerem-nos a face.Eramos nós...eternos enamorados ainda com tanto para dar.Era(mos) desde sempre...e seria(mos) para sempre!Tu irias lá(cá) estar e eu iria ser (simplesmente) feliz!
Nunca o soubera sentir. Sabia como se soletrava, como soava ao ouvi-lo (soava bem!)...e até já sentira algo que dizem que se antecede.Nunca tinha sentido o ♥ bater tanto de quase sair pela boca, borboletas no estômago, as mãos trémulas, os olhos não quererem ver mais nada....Nunca tinha sentido os lábios esboçarem sempre o maior sorriso...tão grande que quase rasgavam. Nunca sentira que fosse possível sentir algo que se assemelhasse à mistura de coisas estranhas mas tão agradáveis que agora sentia. Aquele, o especial, o eleito, o que seria ‘para sempre’...nunca o tivera, nunca pensara poder tê-lo. Mas encontrei-o! Encontrei-te! Sim!!! Olhava-te e parecias sempre o ser mais distante do meu mundo. Nunca tivera sorte em coisas da alma. Mas, estranha e felizmente, a minha sorte era a tua. Era a sorte de nos termos, de nos pertencermos. Era a sorte de termos mundos tão iguais que se cruzaram.Afinal, o que nunca soubera sentir era o que sentia desde a primeira vez que trocáramos um tímido olhar.Agora, sabia dizê-lo...com a alma, com o ♥. Agora não soava bem...era único! Era Amor. Era eu e eras tu a construirmos um novo futuro...um grande futuro com um grande Amor. Um grande Amor com um grande futuro!
Disseste-mo, olhos nos olhos, apenas uma vez. Estávamos só os dois, com a lua a olhar por nós e as estrelas a iluminar aquela noite tão especial. Lembro-me do sorriso envergonhado, dos olhos brilhantes, do abraço forte, do beijo apaixonado. Foi uma, talvez a primeira, verdadeira declaração que fazíamos. Também me recordo de to dizer. Soava a estranho na minha boca...nunca o dissera!Guardara-o para ti! Para aquela noite perfeita, para aquele momento ideal, para a pessoa mais importante...guardei-o para ser falado pelo mais bonito sentimento que jamais me invadiu o ♥.Dissemo-lo, os dois, um ao outro, naquele instante mágico. A mais bonita palavra, alguma vez, por mim ouvida, veio da tua boca...tu, o único a quem verdadeiramente me dei, quem me salvou de toda a mágoa compactada na minha alma.Disseste-me, olhos nos olhos, apenas uma vez... o suficiente para ainda hoje conseguir escutar a tua doce voz sussurrar ao meu ouvido: “Amo-te!”.
Prometeste-me que o amanhã começaria contigo, mas vejo-te partir sem olhar para trás.Magoada, sofrida, desamparada poder-te-ia dizer que apagas agora o que alguma vez existiu, o que existe. Mas não. Eu prometi-te que o teu amanhã começaria comigo e assim será! Tu podes não estar aqui, mas eu estarei sempre contigo!
Abrigavas-me no teu calor, confortavas-me no teu abraço.Não precisava de muito para ser feliz. Só precisava de ‘nós’. Aquele ‘nós’ que sabíamos ser um para o outro. Aquele ‘nós’ que nos completava, nos preenchia.Eras-me tanto. Conseguias fazer com que tudo parecesse tão perfeito. Conseguias fazer-me olhar pela janela num dia chuvoso e achar que via um sol brilhante.Eras-me tudo. Sabias tão bem dizer as palavras certas, no momento exacto.Eras o meu mundo. Era só para e por ti que cá estava. Sem ti não fazia sentido. Eras o brilho dos meus olhos, o sorriso dos meus lábios, o bater do meu ♥.Eras e foste muito.Hoje...hoje és o outro lado do mundo. O inatingível, o impossível. E o que mais dói é saber que estás aqui...tão próximo...mas tão longínquo. E esta distância dói mais que qualquer viagem, que milhares de km. É o que deixa o meu coração vazio e quebrado!Depois de seres a única razão do meu viver, és o que acaba comigo, és o que me rouba a felicidade que já poderei ter sentido...és o que me mata!(“(...) para lembrar que o Amor é uma doença...quando nele julgamos ver a nossa cura!”_Ornatos Violeta. Eu sou doente de Amor. Incurável desespero.)
Sentei-me numa esplanada no meio da esplenderosa praça.Bebi qualquer coisa e fiquei a observar.Passou um casal.De mãos dadas sorriam, com aquele olhar apaixonado. Parecia que nos estava a ver...há tanto tempo atrás. Eramos tão novos e passeávamos sempre de mãos dadas. Era tão bom sentir a tua mão apertar a minha. Sentir que estavas comigo...mesmo comigo! Depois todos nos olhavam com admiração. Como resistiamos a tantas adversidades, a tantas coisas contra nós...Eramos fortes!Eramos apaixonados, amados...amantes! Eramo-nos tudo!E cá estamos...juntos!De aliança no dedo, de casa partilhada...tudo em comum.Olhando para trás é que me dou conta de há quanto tempo nos pertencemos, há quanto tempo nos amamos...e consigo prever por mais quanto tempo assim será! Será para sempre...crescemos juntos, estamos juntos e morreremos assim!Eu disse 'até que a morte nos separe'...e não será assim. Nem a morte nos separará!Morrerei contigo, para e por ti!Será para sempre...o eterno sempre!
Caminhar a teu lado é como levitar. É tudo tão simples.Tens a facilidade de me saberes levar onde queres, de me fazeres moldar às tuas palavras.És a gruta onde refugio todos os meus medos, onde combato os meus receios.És aquele pedaço da minha alma que jamais partirá. Tu és um bocadinho de mim...O bocadinho essencial à minha existência, ao meu respirar.Por isso, dá-me a mão e caminha junto a mim...sempre junto a mim!
As águas azul céu tornaram-se mais escuras. A areia espezinhada e quentinha dá agora lugar a uma areia lisa e húmida.O gelado fresquinho passou à história e agora temos comida de cantina.A habitual hora de acordar volta a ser a hora de chegada a casa já para almoço.O sofá e a televisão são substituídos pelos professores e pelos livros.Sim...As férias, realmente, terminaram.É tempo de voltar à habitual e cansativa rotina, à lufa-lufa do quotidiano...ao estudo.Adeus férias!Adeus Verão!
Nunca soube ser feliz.Quando lá estive próxima ou julguei sê-lo, acabei por estragar tudo com erros inconscientes.Hoje, já tão habituada a não o ser por completo, quando a (verdadeira) felicidade se aproxima já nem sei reconhecê-la! Tudo se confunde e as certezas transformam-se em dúvidas! Estou a aprender a pouco e pouco. Passo a passo conseguirei ler os meus sentimentos, saber escutar o ♥ e entender a minha alma.Preciso só, mais que nada, aprender a lidar comigo. Sou a pessoa mais confusa e mais nervosa que conheço...e sempre que algo se aproxima...eu recuo. É sempre assim. Tenho medo do que possa vir. Mas não posso ter mais!Vou crescer por dentro, tal como acontece por fora. Saber evoluir com o passar do tempo...para nunca mais deixar a felicidade escapar-me por entre os dedos!...não tenho a data do texto...foi escrito durante as férias:/
Não se forçam lágrimas. Elas surgem porque estamos tristes, porque temos medo...porque não acertamos em nada... A tristeza já é tão triste por si só...e ver em alguém as lágrimas escorrerem pela face não é fácil! Mas a dita tristeza não pode ser adiada.É assim que se chama a sinceridade, a lealdade e a verdadeira Amizade. As palavras difíceis têm de ser ditas e ouvidas se forem de verdade. E é assim que me sei reger. Não sei ser falsa nem guardar coisas. Se aguentar muito sei que expludo, então prefiro dizer na hora...! O dia fácil não foi mas só veio provar que existem coisas verdadeiras entre nós...e terá de continuar assim. Fortes, unidas e verdadeiras é que sobreviveremos...juntas!!!
Os dias passam, passam e vão passando.As pessoas movem-se, vivem, o mundo gira e as horas não param.Às vezes, só queria agarrar no tempo e saber pará-lo!Precisava de poder deliciar alguns momentos mais intensamente...e por muito muito tempo!Afinal, ainda acontecem coisas boas...e o habitual, o quotidiano, a rotina podem acabar por ser agradáveis...basta saber-se estar!
Hoje o post não é para ninguém em especial, mas para todos aqueles que se acham no direito de comentar em anónimo para poder dizer tudo o que decidem inventar! Sei que há imensas pessoas que insistem em dizer mal de mim...porquê não sei...e já se tornou um hábito todos os dias chegar aqui e ter de ler meia dúzia de insultos e uma outra de mentiras. Enfim...julgo nunca ter feito mal a ninguém para gostarem de me dizer certas coisas e não espancarei ninguém se tiverem a decência de me virem dizer na cara tudo o que pensarem! Sei aceitar críticas...quando fundamentadas e explicadas! Não suporto mais é que gostem de chamar para a conversa amigos meus, pessoas de quem gosto muito, pessoas que conheço desde sempre...e os façam parte integrantes de coisas que, pelo que percebo, só me querem atingir a mim. Sim...podia não ligar nenhuma a nada disto, que era o que essas pessoas mereciam, mas não consigo pelo simples facto de poderem magoar pessoas a quem só quero bem! Podia também autorizar só pessoas com fotologs a comentarem no meu Guestbook, mas tenho amigos e pessoas de quem gosto que aqui passam e gostam de comentar e não lhes vou tirar esse direito por causa de mentirosos e cobardes! Por último...tenho por princípio não apagar nunca comentários..mas tudo tem um limite. Tudo o que envolva insultos é apagado na hora...as mentiras enfim...terão resposta ou não...conforme o conteúdo! Deixem-me em paz a mim, mas, especialmente, as pessoas que me rodeiam e não são culpadas do mal que possam pensar de mim! beijinho****
O dar sem pedir nada em troca, o estar sem condição, o ser-se não só por se ser, mas por se gostar, por se amar...não tem preço, não há o que pague! Não há o que pague o abraço reconfortante da manhã, o beijinho sem razão aparente, a palavra amiga e o sorriso rasgado. Não há o que pague os elogios puros e sinceros, as juras de Amizade eterna, o apoio incondicional...não há o que pague a sorte/felicidade de ter verdadeiros Amigos, que o são em todo o sentido do palavra. O que é mais uma parte de nós...o que chora com as nossas lágrimas e ri com os nossos sorrisos. O que festeja com as nossas vitórias e se lamenta com as nossas derrotas. O que dá parte de si...que se entrega...que sabe ser tudo mesmo não estando perto. O que sabemos poder contar em todas as alturas...nas duras e nas felizes! Agradecer já sei que não se agradece. Tento e espero (só) conseguir retribuir um pequenino pedaço de tudo o que me dão! Só sei ser o que sei que me são!
Nunca me sinto cheia de ti. Não me sei suficientar com o que me dás. Tenho sempre sede de ti, de teu Amor.Não sei viver desta forma, em que todos os dias são uma incógnita, em que nós somos algo que nem eu sei bem explicar, porque não o somos na realidade. Estás comigo e não estás. Estás aqui mas estás longe e essa é uma distância com que não sei lutar.O que eu queria era que tudo tivesse o sabor antigo a paixão, sabes!? Loucura! Subires para um banco de jardim e gritares ao mundo que me amas, como fazias, empurrares-me o baloiço para veres os meus cabelos ao vento...dares-me o teu casaco por causa da noite estar tão fria. Termos aqueles momentos nossos...os que agora não existem.Mesmo sem me saber suficientar com o pouco que resta, continuo à espera que um dia te voltes a entregar de corpo e alma ao que amo...a nós! - Ontem, à noite, depois do banho (lol) senti-me um bocadinho triste, desanimada...nem sei porquê!De pijama e cabelo encharcado decidi sentar-me na varanda e olhar para a lua. Levei comigo fotos de alguns que amo e a lágrima rolou pela minha cara seca. O caderno que está sempre juntinho a mim serviu para deixar ‘escapar’ algumas coisas. Independente e estranhamente só me baseei em coisas que não são minhas. Baseei-me numa ‘coisa’ que conheço;)
Quando o descanso chegar, só quero que se demore.Canso-me de estar cansada e sinto-me a desaparecer. O corpo está, o resto não.Quando o descanso chegar, só quero que se demore.Canso-me de não ser tranquila e sinto-me a desfragmentar. O corpo fica, o resto vai.Quando o descanso chegar, só quero que fique, fique, fique, fique...até que o resto venha...e se junte ao que resta do despedaçado e sofrido corpo.
Sabemos dar as mãos e caminhar na mesma direcção.Sabemos ser uns para os outros e repartir dificuldades.Sabemos remar para o mesmo lado e mesmo arrasados sabemos sorrir.E é assim que unidos, faremos com que aconteça!
As coisas verdadeiras são aquelas que não têm o que pague a sua existência! Sou eu, és tu, somos nós. É aquilo que nos une, o que nos protege um ao outro, o que nos mantém e nos suporta.É saber que seremos tudo para sempre, longe ou perto.É saber que não estás aqui fisicamente mas estás cá na mesma.Porque os amigos nunca se afastam...trazem-se no ♥....18:54h2006-10-07...Às vezes, aqueles que nos deviam ter como mais certos, quase que duvidam do que sentimos. Para que nunca duvidem...cá está. O que sinto é pura e simplesmente isto mesmo. Para mim a distância é relativa. O sentimento não morre por muitos km que nos possam separar fisicamente, por muito ou pouco que se possa dizer em horas de mais ‘fragilidade’...Para ti...que às vezes pareces não saber o quanto eu gosto de ti!
Não sei estar sem ti. Não sei ser sozinha.Não me sei segurar sem a tua força nem seguir sem o teu alento.És quem me ampara as quedas que não dou...porque me puxas sempre para perto de ti...para que não corra nunca o risco de tropeçar e cair...e sofrer... És o que me estava destinado...porque juntos...somos perfeitos! A tua perfeição complementa a ausência da minha e assim resultamos...encaixamos que nem as duas últimas peças de um puzzle por terminar. E nunca deixará de ser assim...porque o Amor, mas aquele que é verdadeiro, é inesgotável...dura para sempre......e só quem nunca teve é que consegue seguir em frente deixando o que já foi para trás!
Tão bom sentir a segurança que nos mantém.Olhar-te nos olhos e neles saber ler que te tenho para todo o sempre. Esses teus olhos meigos, de quem é criança, de quem quer um carinho, de quem quer atenção.Saber que me dás tudo o que nunca te pedi mas tudo o que precisava...também tu o soubeste ler nos meus olhos. Olhos de quem tem medo, olhos de quem guardou o sorriso rasgado no fundo de uma gaveta há muito fechada...olhos de quem precisa de quem os saiba ler.Eu quero-te e preciso-te.Aí.Aqui.Junto.Sempre.Olhos nos olhos.Mão na mão.Coração no coração.
Gosto do que me és. Do que nos somos. Do que temos o privilégio e a hipótese de ser.Gosto de que me dás. Do que nos damos. Do que temos o privilégio e a hipótese de dar.Sabemos ser sem cobrar. Sabemos ser e respeitar.Mesmo sem nada, sabemos ser tudo...e é um tudo tão importante. Um tudo que faz falta, que deixa um pedacinho vazio...um pedacinho que até quando estamos longe sabe ser preenchido porque sabemos ser tudo até longe da vista...!É bom saber e poder ser o que sabemos alguém ser capaz de ser para nós!!!
Ultimamente, graças a qualquer coisa, tenho descoberto que as verdadeiras Amizades, as pessoas puras, de bom ♥ ...realmente existem!Redescobri a melhor maneira de viver e não há nada que consiga pagar a gratidão que tenho para com quem me tem mostrado a saída!:)
Hoje tenho palavras que teimam em ficar por dizer.Tenho dores que não consigo expressar, abraços por oferecer, beijos por dar...Dói-me tanto tudo que nem força para as lágrimas tenho. Deviam vir cá para fora, para poderem explodir com a dor que me amachuca o interior mas há dias em que nem sei soletrar o meu nome. Hoje quero e preciso de dormir para a alma esquecer que chegou a acordar. Amanhã, quando despertar, já nem vou saber que a dor existe e que há dias em que não há sol.Amanhã já saberei sorrir e soletrar a palavra Felicidade.Amanhã é outro dia...mais uma aprendizagem...mais uma batalha e mais uma vitória...porque eu aprendi a fazer de cada guerra um degrau na escada da paz!
Os meus amigos, quem me sabe e consegue ouvir, quem me dá a mão, quem lá (cá) está sempre, quem me sabe compreender, quem me acompanha, quem me ama...O tempo que passo junto deles, o tempo que não passo fechada em casa, entre quatro paredes que congelam os meus sentimentos bonitos, que apagam os sorrisos rasgados, que embaciam os olhos vivos...são coisas que tenho de poder ter!Tudo o que hoje consigo ser/ter é algo que nunca consegui antes. É o que imaginava que nunca seria capaz de obter, o que desejava mas achava não ter coragem para fazer, o que amava e tinha medo de descobrir...Hoje são tudo coisas boas, bonitas e que me enchem de alegria e bons pensamentos, que fazem de mim uma pessoa melhor, uma pessoa que sabe lidar com os outros, uma pessoa que sabe ser feliz...e não ter medo de o dizer!Não me peças que por ti, pelo que não queres ouvir, pelo que tens medo de ver...que deixe de fazer determinadas coisas...que deixe de saber experienciar coisas pelas quais não passaste porque não tiveste oportunidade, autorização ou, simplesmente, por não se terem proporcionado. Os tempos são outros. Os meus 17 são, inevitavelmente, diferentes dos que foram os teus...Deixa-me falar, escuta-me como sempre fizeste e tenta ver o meu lado e entender-me. Não me deixes ficar com as frases a meio, não me digas que sei dar bem a volta às situações porque me convém, nem me digas que falo como se tivesse muita experiência de vida, em tom de ironia. Sei bem do que falo, porque falo e para quem falo...tenho mais experiência de vida do que possas entender...sou mais do que pensas, porque já passei por coisas que não podes saber o quanto doem...coisas minhas, segredos guardados, coisas que nunca partilhei com ninguém porque doem mais que muito só de pensar que podem ter existido.Se queres deixar de ser, deixa...mas cala essas palavras frias que magoa quem não merece.
Estar sozinha nunca me fez bem. Nunca o admiti, porque me queria isolar, mas a solidão apertava-me o ♥ e não há nada pior que andar com sentimentos retraídos.Mas como o passar do tempo, (especialmente ultimamente) tenho descoberto pessoas lindas, que sabem ser os amigos que nunca tive, quem nunca me ouviu, quem nunca cá esteve e tudo o que nunca me deram. Tenho descoberto que as coisas e pessoas boas e bonitas existem realmente! Agora sei não ser sozinha. Sei divertir-me com o que me rodeia, perceber o quanto enganada estava o querer isolar-me! Agora sei sorrir!!!Quero ficar convosco para sempre porque são vocês que fazem de mim uma pessoa minimamente melhor...minimamente feliz!
Sou um tudo que não é nada. Um nada que não é um tudo. Um nada que nem tem um nada.Tenho alturas assim, dias assim...Estou triste, sinto-me triste...mas nunca lhe sei dar a verdadeira razão. Algumas coisas correm mal, outras não correm bem. Alguns não estão aqui, outros só não podem agora. Sinto-me desamparada mesmo sabendo que não o estou. Sinto-me sozinha mesmo sentindo que os tenho todos comigo...Sinto-me perdida mesmo sabendo para onde vou...São só dias...dias longos e pesados...
Não sabia o que é que me doía. Não sabia se alguma coisa me doía. Se não doía, deveria doer. Se doía, não sabia o que era. Aprendi tão bem a encontrar conforto na dor, que quase não sabia estar se ela não estivesse. Aprendi tão bem a aninhar-me nos maus momentos que quase procurava uma razão que não existia para o fazer. Hoje, sei e quero fazer a distinção e a distância entre mim e esse apertar de ♥ . Não percebo como consegui deixar-me levar por tanta coisa tão má, tanta coisa que me destruía. Não sei bem como cheguei ao que sou hoje mas gosto assim. Gosto de querer sair, estar com quem amo, saber fazer coisas que durante muito tempo pensava ter esquecido e não ser possível voltar a passar...e são coisas que guardarei para sempre e me custará mais que muito ter de me separar delas. São coisas (importantes) que me ensinaram a voltar a sorrir, a saber viver...coisas que não quero nem posso perder nunca!
Acontece-me tantas vezes que acho que já me começo a habituar. Quando saio atrasada de casa é sinal de que o dia vai correr mal...e hoje não deixou de ser um desses. No meio de tanta coisa má que acontece com razão, ainda vêm aquelas que podiam correr bem mas que as pessoas insistem em complicar...ou nem explicar porquê!Depois de uma manhã estupidamente má ainda me apareces tu a virar-me as costas sem me responderes ao que te pergunto. Avisei-te que não me podias voltar a fazer isso...não sabes como me dói que não me fales quando falo para ti, que me vires as costas quando olho para ti...e que te vás embora...sem nem esperares por mim como costumas fazer.Já sei, e todos me dizem, que não posso dar importância, não posso ficar triste, não posso chorar...mas eu posso...eu posso porque me custa mesmo...e se me conheceres o mínimo que seja sabes disso...quem gosta de mim e me rodeia sabe-o!Hoje não me apetece nem escrever mais. Hoje estou cansada de mim...quero adormecer para amanhã poder dizer que o (hoje) já passou.
osto quando as coisas não estão a correr bem e, de repente, sem razão aparente, se tornam em coisas boas!Gosto de sair de casa triste e voltar animada cheia de coisas boas para contar e recordações das melhores que há para guardar para sempre!Gosto de ter amigos que estão aqui, sempre comigo!:)Hoje nem tenho muitas palavras.Não sei se estou feliz ou qualquer outra coisa...Mas sinto-me bem:)
Às vezes, pergunto-me se valerá a pena.Mesmo assim sigo e sigo e sigo.Bato com a cabeça nas paredes, com o nariz na porta, ouço o que não gosto, dou tudo por tudo mas, mesmo assim, magoo-me, choro, sofro...e continuo.Às vezes, pergunto-me se valerá, realmente, a pena!
ão percebo o que acontece em certas alturas.Está tudo bem e tudo caminha. Depois, sem perceber como nem porquê, lá vêm todos os conflitos, todas as discussões, todas as coisas más...e lá desaba tudo mais uma vez. Às vezes, tenho a sensação que só vivo para reconstruir tudo o que costuma existir, mas que teima em desabar vezes sem conta. Às vezes, tenho a sensação que sou um boneco na vida de quem quiser...que brincam comigo, usam quanto lhes apetece e que, quando estão cansados, deixam na prateleira a ganhar pó...até ao dia em que lhes parecer útil para mais qualquer coisa e decidem voltar a pegar! Não sei porque é que insisto sempre carregar na mesma tecla...aliás, sei! Sei que o meu problema é gostar demasiado, é dar-me demasiado...é não saber deixar alguém sozinho, não saber tentar ajudar sem me envolver na situação...e acaba sempre mal para o meu lado. Se tenho culpa é porque sou má...e então fico desfeita e choro, choro, choro... se não tenho a culpa é porque devia ter ajudado para que nada tivesse acontecido...então fico desfeita e choro na mesma! Começo a achar que o mal que me sinto é apenas culpa minha por não saber não me dar!
Não sei, não sei, não sei!Há muito tempo tinha deixado de acreditar na Amizade. Perdi pessoas de sempre. Agora, há relativamente pouco tempo, aprendi a reacreditar nas pessoas, nas coisas bonitas que juntos podemos construir...e parece que voltei a cair no mesmo erro! E depois acho-me sempre culpada de tudo o que acontece...e tenho de deixar de ser assim! Um bocadinho de amor próprio não faz mal a ninguém!
Hoje tenho vontade de matar o tempo. Acabar com a distância. Destruir a saudade.Rasgar as horas. Exterminar os minutos. Aniquilar os segundos.Hoje quero assassinar o vazio. Eliminar a solidão. Iluminar o escuro. O que dói mas não existe desconforta-me. O que assusta mas não tem forma magoa-me.E vou vivendo sem alma e a alma vai vivendo sem si mesma...E o tempo arrasta-se, a distância alonga-se, a saudade intensifica-se, as horas demoram, os minutos prolongam-se, os segundos duplicam, o vazio aumenta, a solidão cresce, o escuro cerra-se...E eu que já não sou, tremo, choro e imploro dias felizes....Hoje estou triste e dói-me a alma. Tenho o peso de mim mesma a pesar-me demasiado...tenho o peso do que queria ter mas não tenho...tenho a dor de alegrias que não existem...tenho um coração que já não quer bater...tenho vontade de pintar o olhos de preto, cortar os pulsos e deixar o sangue escorrer, esperando que ninguém me encontre até me esvair. <<<<<<<<<<< Escrevi-o ontem, num ataque de loucura. Não se preocupem que estou bem. Apenas vivo as coisas muito à flor da pele e o dia ontem não me estava a correr nada bem...foi quando decidi escrevê-lo.
Estou sempre semi-bem, semi-feliz...vou semi-vivendo.Estou semi-habituada, semi-acostumada...vou semi-magoando-me.Sei semi-entender, semi-fazer...Voiu semi-sorrindo.Nunca sou/estou completa.Falta sempre aquilo*
Não fui nunca de me dar sem esperar. Sou frágil, insegura, medrosa...e o receio de que tudo não passe de (des)ilusões nunca me deixa avançar. Gosto de calcular bem as coisas, saber onde ponho os pés...conhecer por onde ando...para não correr o risco de cair desamparada e magoar-me.Mas o tempo passa, crescemos, queremos ser felizes, aprendemos a amar o que nos rodeia e, essencialmente, aprendemos que o tempo em que ficamos à espera que algo aconteça é tempo perdido...tempo nunca mais recuperado e que pode fazer falta para mais tarde. Assim, aprendi a saber-me dar...só nunca aprendi a não me dar totalmente...não sei separar as coisas...não me sei conter...E se vieres ter comigo sabes que me deixo levar, sabes que me tens e sabes que me dou e que fico contigo...até me quereres, até precisares...Sabes bem que me tens na mão...e que faria o que quisesses.Às vezes, queria que não existisses para não ter de sentir isto, para não ter de lidar com isto sozinha, sem saber bem o que faço comigo mesma...nem contigo, que teimas em existir!!!Só queria não ser eu, que tu não fosses tu e que nós...não pudéssemos não ser um Nós!
Cada vez me dói mais saber que nunca percebi. Que vivi em cima de mentiras, ilusões, mesquinhices, futilidade...Cada vez me desiludo mais comigo mesma por não saber ver a falsidade dos outros, por crer no que me dizem, por acreditar no que penso ter visto.Não quero nem permito mais que brinquem comigo, me usem, me façam de parva... acabou a ingénua, a que dava tudo sem perguntar nada...Foste a minha maior desilusão!Amizades verdadeiras, realmente, são as que resistem a tudo...a nossa não resistiu e já não existe!
Não te quero ver lágrimas. Não te quero ver sorrisos forçados. Não te quero ver expressões tristes. Quero que saibas que, quando tudo isso te assaltar, estou por aqui, por aí...sempre contigo. Não quero nunca mais ficar preocupada por saber que estás mal, em baixo, que tens vontade de desaparecer, que qualquer coisa não te corre bem...Preciso de te sentir sempre bem, se não há sempre uma parte de mim que desmorona contigo...tu és tantas vezes a minha força!Não quero mais ausência de palavras, o ficar feliz com o bem estar dos outros só e apenas! Não quero mais quem te roube o teu próprio sorriso, o teu próprio brilho nos olhos...a tua própria felicidade!Ao menos, quando estás menos bem...aprende a falar...aprende que há quem te ouça...aprende a saber ser feliz, porque sei bem que o mereces!Eu estou sempre junto a ti. Seja perto, seja longe...mas sempre contigo.
Eu acredito no poder do momento. No hoje, no agora, no já!Agarra-o com tudo e desfruta ao máximo do que ele te pode dar!O amanhã poderá vir tarde, o ontem acabou por passar...e o agora é o que podes ter na tua mão e fazê-lo perdurar! Aproveita o que a vida ainda te vai dando e que tens a certeza de que é teu!Sabe usufruir do que tens e do que podes ter!Vive o momento;)
A Mafalda tem 17 anos, não sabe tanto quanto isso da vida e, do pouco que sabe, nunca aprendeu nada. Insiste em cometer sempre os mesmos erros. Cair nos mesmos buracos. Tropeçar nas mesmas rasteiras. A Mafalda tem dias (todos os dias) em que se esquece de si, a tentar viver por/para outro alguém. Tem a mania de querer sentir a dor do outro para que o que custa, não pese tanto na vida de outro alguém. A Mafalda parece ainda não ter percebido que, para além de chatear os outros com a sua excessiva preocupação, acaba por afastá-los por já não a poderem ver mais à frente. A Mafalda fica triste e chora porque a sua real essência é assim mesmo... depois ela, realmente, chora e sofre, lá sozinha no seu quarto, quando está a tentar pegar no sono...mas continua a cometer os mesmos erros. E cair no mesmo erro duas vezes, não é descuido...é burrice!A Mafalda é burra e não há-de aprender nunca!
Sentei-me na varanda e olhei para o horizonte. Via luzes pequeninas e brilhantes a adivinhar um início de noite. O céu ainda não estava escuro. Tinha umas pinceladas laranjas e vermelhas, o que fazia prever que o dia seguinte seria quente... Olhei para o relógio. Ainda era cedo. Se fosse há uns tempos, estaria, com certeza, noutro sítio que não ali, com outras pessoas e não sozinha. Lembrei-me de episódios engraçados junto a pessoas importantes. Lembrei-me de gargalhadas puras, de lágrimas partilhadas, de abraços dados, de longas conversas ... momentos de quem sente o que sente e não tem vergonha de o sentir. Lembrei-me, também, que agora não era tanto assim. Lembrei-me que já o fora, já o soubera ser mas, agora, parecia estar-lhe a perder o jeito. Já não sabia bem como chegar até às pessoas, como oferecer-lhes a minha ajuda sem falar. Hoje só sabia insistir e tentar...achando que tentava da maneira mais certa. Hoje acabava por só conseguir afastá-las ... Enquanto uma lágrima rolava pela minha face, os meus lábios esboçavam um sorriso! Era a mistura do bom e mau que tem as pessoas já terem sido e já não serem ... já terem partilhado e já não partilharem. O Amor sentirei sempre ... o resto é que talvez já não possa ter vida!
O mar traz-me esta tranquilidade de conseguir pensar em tudo o que me magoa sem que nada me doa. Sabe-me clarear todas as ideias mais pesadas, iluminar os pensamentos mais escuros...Fazes-me falta ao pé deste mar. Só ele nos poderia dar a resposta para este nosso sentir, este ser sem estar. Fazes-me falta sempre, em todas as alturas, mas mais agora que me sinto a quebrar sem ninguém para colar os pedaços de alma que vão caindo pelo longo caminho.
Sabes o que é que me apetecia agora? Ir ver o mar!’‘Não seja por isso!’A mãe deu meia volta com o carro e aí fomos nós à Nazaré ver o meu mar :D Sentei-me na areia molhada, olhei o pôr do sol cor de laranja e escrevi. O meu mar inspira-me sempre!
Às vezes, os pés levantam vôo. A alma levanta vôo.Às vezes, o sonho grita e o desejo quer tomar forma.As minhas ideias, os meus delírios quase que acontecem! Quase que são reais, quase que são possíveis.E debato-me com o outro lado de mim para que nada transcenda os limites do razoável. Há coisas que não podem ser porque não e p(r)onto! Não é que não sejam possíveis ... mas não podem ser. E, quando me lembro que elas realmente não podem ser, os pés voltam a assentar, o desejo a assossegar. Sonhar é bom porque voas até onde quiseres. Até onde não podes ir ... nunca!
oje não tenho grandes palavras. Já soltei gargalhadas estridentes e já estive com a lagriminha no olho, por várias vezes! Dia de emoções confusas, trocadas ... e à flor da pele!
Tudo rodava na minha cabeça e nada me parecia certo nem seguro. Tudo parecia querer quebrar e me deixar desamparada sem aquele refúgio, sem aquela importância. Não que fosse verdade, mas tudo se assemelhava a qualquer coisa que nunca tinha experienciado...e doía...! A verdade é que existe sempre alguém connosco, pronto a fazer-nos sorrir, pronto a proferir aquela palavra...alguém que gosta de nós e a quem a nossa tristeza magoa. Eu tenho pessoas assim...uns mais que outros...uns bem mais especiais...e descobro-os cada vez mais. Eu gosto deles, eu amo-os...e eles só me querem de sorriso nos lábios e olhos brilhantes! Obrigada por tudo ^^ ... 13:37h 2006-11-16 ... Não, todas as palavras não têm que ver com o facto de eu estar de garrafas na mão. Não é o álcool que me deixa assim. lo0l A foto foi o nuno que tirou na noite de anos da minha Semynas* (http://www.fotolog.com/semynas ) e do menino da minha banda 'Sei Lá', o Jonix:p E o facto de estar com garrafas na mão não quer dizer nada. Apenas eram para a colecção! eheh^^
Tenho um aperto no coração. Eu não quero ceder. Eu não posso ceder. Eu não vou ceder! Não vou mesmo...!Mas há coisas que são tão fortes. Mais fortes que eu mesma, que o que eu quero sentir, que eu posso e devo sentir. És mais forte...és mais forte que eu e que esta vontade de não querer ceder.Olho-te e fico paralisada. Tudo em mim pára. Todo o meu raciocínio se desvanece quando me cruzo contigo e a minha vontade de não ceder transforma-se numa correria exaustiva para te alcançar, num desejo incontrolável de te segurar na palma da minha mão, para te poder trazer para casa e ficar contigo para sempre!Esta distância que é tão próxima mata-me aos bocadinhos. Esta espera infinita corrói-me a alma e despedaça-me o coração.Eu tenho um aperto no coração.Eu acabarei por ceder ... eu sei que cairei no erro e acabarei por ceder. ‘Como pode ser tão bom este mal que tu me fazes!?’
E tudo fossem certezas e sorrisos. E tudo fizesse sentido e fosse claro... sempre! E não existissem dúvidas e não tivéssemos de chorar... nunca!
Deixar o sol entrar. Deixar que algo ou alguém nos mostre o caminho.Sofrer dói. Sofrer sozinho dói mais ainda.Eu tenho companheiros, amigos, pessoas do ♥ que me guiam e me sabem indicar o certo, o correcto. É a eles que me seguro e neles que me refugio quando nada parece fazer sentido.São a cor dos meus dias, o sol do meu céu.
Gosto de quem gosta de mim e de quem sabe ser tudo. Hoje não há muitas palavras. Hoje há sorrisos. Há gargalhadas. Há bem estar. Hoje sinto-me bem, feliz...e a gostar de quem me rodeia!
Às vezes, parece-me simples, parece-me óbvio, parece-me normal.Às vezes parece-me justo, parece-me legítimo, parece-me natural.Outras vezes, qualquer coisa parece dar-me a certeza de que, na realidade, não vale a pena. Não sei bem o que é que se faz e então tento agir de igual maneira, só para não sair fora da conduta esperada. Não sei não sentir o que sinto, nem despreocupar-me com o que me preocupa. Sou assim. Sou estupidamente assim. E não sei aprender a ser diferente. E sei que erro e que me firo mas continuo sempre na mesma.Às vezes...às vezes não tenho certezas e não sei se quero tudo o que vivo.
Às vezes, sinto-me a ir abaixo, sinto-me perder as forças...lembro-me de que nem sempre fui o que sou hoje e acho que quero voltar a ser aquilo que já tinha vivido. É então que faço um esforço, sorrio e olho para trás!Consigo reconhecer a dor de um ♥ amachucado, as lágrimas de uns olhos húmidos, tristes e sem vida, uma alma reprimida com coisas bonitas por descobrir. Voltando a olhar, reconheço pessoas importantes, os que me ensinaram a sorrir, a saber atirar as dificuldades para trás das costas e olhar em frente sempre de cabeça erguida. Muitas vezes, até sem se aperceberem, mostraram-me que posso ser feliz se deixar que a felicidade se aproxime e que posso ser igual a toda a gente, sendo especial (como todos são!). Hoje sei olhar e ver claramente quem aqui está de verdade! Quem é especial de verdade! Sei com quem (posso) contar em todas as alturas! Quem lá (cá) está para as vitórias e para as derrotas!Também sei que, até o que é verdadeiro, tem as suas fases menos boas, mas já aprendi como combatê-las ou contribuir para que não aconteçam! Só sei que, venha o que vier, vocês, os que são verdadeiros, não podem nunca ficar longe. ...até os que, por muito que me amem, me façam sofrer de vez em quando, tal como vos posso fazer também, são únicos e especialmente especiais e sem vocês...não faz aquele sentido, não tenho aquela força.Sempre convosco !
Hoje, estupidamente, tenho saudades do que está perto. Saudade do abraço, do sorriso esboçado, do beijinho, da palavra amiga, dos olhos reluzentes... Ando assim...sinto uma extrema e forte falta do que tenho...mas o que tenho nunca me parece o suficiente, nunca sinto que seja o suficiente. Queria ter um colo para deitar a cabeça, uma mão quente a passar no meu cabelo e poder adormecer sentindo que não perderia tudo aquilo nunca! Também tenho saudades daquele abraço. Aquele que me fazia sentir segura, com a certeza que nada nos abalaria, nada seria capaz de nos afastar da nossa Amizade especial...! Hoje estou, particularmente, desmotivada e as lágrimas insistem em escorrer pela minha face sem que eu as deixe! Hoje tenho tantas mas tantas saudades vossas :’(
Mais do que se sentir bem, era estar em casa!Era olhar, mais uma vez, para a cidade que a vira nascer e a tornara em tudo aquilo que era!Sentir aquela mistura do trânsito, os semáforos, pessoas de um lado para o outro distraídas na sua vida, apressadas para a sua rotina, o cheirinho a castanhas, as luzes de Natal...Os olhos brilhavam e o sorriso estava estampado no rosto! Aquela cidade era sua e sê-lo-ia para sempre. Sentir-se-ia como se estivesse em casa porque, na realidade, aquele era o seu verdadeiro lar!
domingo, 12 de julho de 2009
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